sábado, 28 de fevereiro de 2015

A segunda chance de David Ragan


(Foto: Reprodução/Internet)


Autor: @helio_lima42

A chance que David Ragan tanto esperou nos últimos três anos chegou, após ser escolhido para substituir Kyle Busch no Toyota Camry #18 da Joe Gibbs Racing. Ragan vai correr pelo time da MM's até o retorno de Busch - que não tem data para voltar.

A operação, campeã em 2000 com Bobby Labonte, além de ser o time que mais venceu pela Toyota, foi ao victory lane em ao menos uma corrida por ano, desde a chegada de Busch no distante 2008.

O substituto de Mark Martin na Roush-Fenway começou bem na Rush, mas a inconsistência e a crise financeira, fez com que fosse dispensado de sua equipe "mãe" no final de 2011, após a UPS, patrocinadora do carro #6, resolver diminuir o investimento na categoria, transferindo os recursos para Carl Edwards. A primeira de suas duas vitórias na Sprint Cup veio na Coke Zero 400 daquele ano. Antes em fevereiro, foi punido quando liderava a Daytona 500 faltando duas voltas para o final. Ragan fez um movimento indevido e recebeu bandeira preta da Nascar, tendo que cumprir uma punição, ficando sem chances de vitória.

Com duas vitórias na carreira, Ragan é filho de um ex-piloto, sendo a segunda geração da família nas pistas. 

Após ser especulado na Jr Motorsports no início de 2012, seguiu para a Front Row Motorsports, aonda disputou três temporadas de muita luta e pouco resultado, sendo superado no último ano pelo seu companheiro David Gilliand. Em 2013, conquistou sua segunda e última vitória na categoria, a surpreendente Aarons 499, quando na última volta superou Matt Kenseth e Carl Edwards, em uma dos finais mais incríveis dos últimos anos.

O 32º lugar na temporada passado resumiu a falta de perspectiva de Ragan, que havia perdido os pontos do seu carro para Cole Whitt. Um bom desempenho pode abrir portas para o futuro do piloto.

Com o retorno de Marcos Ambrose para a Austrália, o piloto de Bob Jenkins foi especulado para o carro #9 da RPM por causa da sua ligação com a Ford, mas terminou preterido pelo tricampeão da Indy Car e vice-campeão da Xfinity Series em 2013, Sam Hornish Jr.

Em todas as temporadas que disputou, Ragan conseguiu pelo menos um top 10. O seu melhor resultado no campeonato foi o 13º lugar em 2008, quando por pouco não se classificou para o Chase.


A chance que pode mudar o destino de Ragan (Foto: Reprodução/Internet)


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Edição 66 do Podcast #3WIde - Participação especial de Thiago Raposo





E demos boas vindas a temporada 2015, a NASCAR iniciou o seu ano com o maior evento da temporada, Daytona 500. O nosso amigo Pedro Mugarte ainda não está presente, então contamos com a participação especial do Thiago Raposo, não perca essa edição que com certeza ficou excelente.


‪#‎NCWTS‬ ‪#‎NXS‬ ‪#‎NSC‬ ‪#‎NASCAR‬


Com Leonardo Guina, Pedro Lopes Mugarte Sobrinho, Helio Lima e Thiago Pereira Raposo.


Página sobre a NASCAR:

Thats Racing Brasil:

https://www.facebook.com/pages/Thats-Racing-Brasil/240548229329254

Grupo NASCAR Home Tracks Brazil:

https://www.facebook.com/groups/279631392126940/

O Blog "3 Wide and Turn 4", do Pedro Mugarte:

http://3wideinturn4.blogspot.com.br/

Races x Races, do Helio Lima:

https://www.facebook.com/racesxraces54

http://racesxraces.blogspot.com.br

Com o apoio:

http://www.bigonebrasil.com/

Michel Azevedo Diecast da NASCAR:

http://lista.mercadolivre.com.br/_CustId_52107349

Lucky Dog do Lucas Scherer

https://www.facebook.com/pages/Lucky-Dog-Brasil/1403864829863138 

Twitter: @realscherer_

E nos encontrem no Twitter:

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@PedroMugarte

@thiagoraposo

@BigOneBrasil

A história mais legal da Daytona 500 de 2015

O incidente que causou toda reclamação contra a classificação em grupos ( (Foto:Reprodução/Internet)


Autor: @helio_lima42

Não é só Joey Logano que tem motivos para não se esquecer das 500 milhas de Daytona desse ano. Outro piloto viveu momentos que vai levar para sempre. Reed Sorenson saiu do inferno ao céu em pouco tempo. Após ser o vilão do treino classificatório, o piloto classificou o carro da Team Xtreme para Daytona 500, usando o bólido reserva, feito que poucos acreditavam ser possível.

Na Daytona 500, chegou a andar no top 10. No fim do dia, o 29ºlugar, em uma prova onde ficou uma volta atrás foi um bom resultado para pequenas equipe. Foi a primeira 500 do time formado em 2012.

Carreira - Em 2005, Sorenson era um dos pilotos da geração de Carl Edwards, Kyle Busch e Denny Hamlin, mas não teve nem de perto o mesmo sucesso de seus contemporâneos. Mesmo com vitórias na Xfinity Series, a ineficiência de sua equipe na Sprint Cup custou resultados medianos. Com a chegada do colombiano Juan Pablo Montoya no final de 2006, todas as atenções foram voltadas ao ex-piloto da McLarem.


Com a crise financeira de 2008 e posteriormente a saída da Texaco, que até então patrocinava Montoya, Sorenson perdeu o seu patrocinador para o colombiano.

Nosso herói seguiu para a equipe de Richard Petty. O seu desempenho no #43 esteve longe de ser satisfatório, o que culminou na perda de sua vaga, agora para AJ Almendinger. Após sua saída, ainda obteve uma chance na Red Bull durante o ano de 2010, substituindo Brian Vickers - não fez nada que pudesse garantir vaga em outro time competitivo. Era o início da queda da Red Bull na Nascar, após fazer um "bonito" com Vickers em algumas oportunidades.

Vida nova na Xfinity - Sem espaço na Sprint Cup, Sorenson foi um dos que viu na nova regra implantada pela Nascar em 2011 - em que os pilotos só poderiam competir por pontos em apenas um campeonato, a chance de dar a voltar por cima. O Ex-Ganassi assinou um contrato com já competia pela Braun antes da equipe ser adquirida por Steve Turner.


Em uma campanha regular conseguiu fazer frente aos pilotos com equipamento superior dos times da Sprint Cup. Reed fazia uma temporada competente, mas perdeu o seu carro, pois a Dollar General resolver trazer Brian VIckers, faltando cinco provas para o final da temporada. Sua desvantagem para o líder era de apenas 49 pontos (pontuação antiga da Nascar).


Depois disso Sorenson vagou por vários times pequenos. No início de 2014, Reed foi chamado pela Tommy Baldwin Racing para correr na segunda operação da equipe substituindo JJ Yeley.


Pegando a sobra do equipamento de Michael Annett, Sorenson fez uma temporada digna, levando em conta o que tinha em mãos.


Reed e Golden Corral dentro da Daytona 500  (Foto:Reprodução/Internet)


Do inferno ao céu - No inicio de 2015 mesmo com a saída de Annett, foi preterido ao jovem prospecto Alex Bowman, ex-piloto de desenvolvimento da Toyota. A segunda operação não seria perada em tempo integral, mas Reed tinha cinco provas confirmadas no carro, mas uma semana antes das Speedweaks, foi anunciado que os pontos do carro foram vendidos a equipe de Jay Robinson, deixando o piloto da Geórgia ficou a pé. Na sequência veio o anúncio de um acordo com a Team Xtreme. O Chevy SS #44 recebeu apoio da Golden Corral, tradicional patrocinador da TBR.


Precisando garantir vaga nos Duels, o treino classificatório em grupos - novidade na Daytona 500 desse ano trazia a oportunidade de conquistar um bom tempo. Sorenson bloqueou Clint Bowyer na saída da curva dois. A ação provocou um forte acidente, envolvendo outros carros, Bowyer desceu do carro e foi tirar satisfação com Reed. A Team Xtreme não tinha um carro reserva e muitos duvidavam que a equipe sequer disputasse o Duel. Mas quando tudo parecia perdido o dono da equipe, John Cohen, resolver buscar um chassi em Charlotte, sede da equipe.


O chassi chegou na segunda-feira a noite. Os mecânicos viraram a madrugada preparando o novo bólido para os Duels. Durante a bateria, Sorenson necessitava de estar entre os 15 primeiros para garantir a vaga. Após um trem de prova fora da zona de classificação, o piloto entrou na zona de classificação na parte final da noite. Competindo em nono perto do final, se livrou do incidente entre Denny Hamlin e Danica Patrick, se classificando para a principal prova da temporada, superando sua antiga equipe, a TBR e o seu antigo carro, o #agora #62 da Premium Motorsports. Com a 7º posição no Duel 2, Reed se classificou para prova, largando em 14º - algo impensável 36 horas antes. Esse foi seu maior feito desde a vitória em Road America em 2011, válida pela Xfinity Series.


Em 2011 Reed brigava pelo título quando foi trocado por Brian Vickers (Foto:Reprodução/Internet)

Vida que segue - O contrato com a Xtreme era válido apenas para Daytona. Na próxima semana Reed vai tentar classificar o Toyota Camry #29 da RAB Racing. Já a Xtreme tem Travis Kvapil ao volante em Atlanta. Team Xtreme e Reed Sorenson vão tentar participar da prova de domingo da Sprint Cup, mas de qualquer forma, uma historia inesquecível já foi escrita. 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Memória - Truck Series em Atlanta 2005



O Memória dessa semana relembra a segunda prova da CWTS de 2005 em Atlanta, pista que volta ao calendário da série após ausência de duas temporadas. 22º etapa da temporada, a Easy Care 250 teve duração de uma hora e trinta minutos, com cinco bandeiras amarelas e 18 trocas de líderes.

Kyle Busch, na época piloto da Hendrick, competia no truck #15 de Billy Ballew, parceria que durou por vários anos. O irmão de Kurt Busch largou em 5º lugar, assumindo a ponta ainda na primeira volta. Busch liderou até a volta 22, quando perdeu a ponta para Mike Skinner. Os dois dominaram a primeira metade do dia. Depois da volta 50, foi a vez de Todd Bodine e o campeão da Sprint Cup de 2000, Bobby Labonte, dominaram a segunda metade da prova.

Faltando 30 voltas o veterano Jack Sprague assumiu o controle da prova. Tudo se encaminhava quando uma bandeira amarela por detritos com seis voltas para o final mudou a história.

Kyle venceu três eventos em 2005 - Dover, Charllote e Atlanta (Foto:Reprodução/Internet)

Busch entrou nos pits e colocou quatro pneus, Ele relargava da sétima posição. Faltavam apenas quatro voltas para o final, quando o que parecia impossível aconteceu - Kyle ultrpassou quatro carros, entrando na última volta apenas com Johnny Benson e o líder Sprague a sua frente. Bandeira branca e Benson é superado na reta oposta, nisso Bodine aproveita a carona e se aproxima. Sprague resiste até a última curva, mas Busch força e passa por fora, com isso Sprague roda coletando Labonte e outros trucks. Busch escapa ileso pra vencer pela terceira vez naquele ano. 

Daquela prova apenas Matt Crafton segue como regular na Truck Series. Brad Keselowski, campeão da Sprint Cup em 2012, também participou do evento terminando em 27º colocado, quatro voltas atrás.

Confira o final.



A afirmação de Joey Logano

Foi a segunda vitória da Penske na Daytona 500 ( Foto - Reprodução/Internet)


Autor: @helio_lima42

A edição de número 57º da maior prova da Nascar marcou a afirmação de Joey Logano como um dos principais pilotos da atualidade. Três anos após perder sua vaga na Joe Gibbs, Logano deu a volta por cima, mostrando aos seus críticos do que era capaz.

Segundo piloto mais jovem a vencer a Daytona 500, Logano trouxe a segunda vitória da prova para Penske, sendo a primeira conquistada por Ryan Newman em 2008.

Nascido no estado de Connecticut despertou interesse após correr no recém extinto campeonato da X1 Pro Cup em 2005.

No ano seguinte foi contratado pela equipe de Joe Gibbs. Sua entrada no programa de desenvolvimento da equipe o transformou em uma dos principais prospectos daquela época.

Em 2007 conquistou o título da Kn Pro Series East, além de vencer o Toyota All Star Showdown do mesmo ano, prova que também iria triunfar em 2009.


Em 2008 veio a estreia na Xfinity. Não demorou e Logano já vencia sua primeira prova na segunda principal divisão da Nascar, vitória obtida no Kentucky.  Os 14 tops-10 em 19 largadas mostraram que o jovem era consistente e rápido.


Com a saída de Tony Stewart ao fim daquele ano, a equipe e o patrocinador resolveram promover o jovem. 2009 foi ano difícil, mesmo assim, sua primeira vitória veio em Loudon, após a chuva que encerrou o evento.

Nas temporadas posteriores o desempenho irregular o colocou em cheque. Ter pilotos no auge técnico como Denny Hamlin e Kyle Busch ao seu lado, não fez bem ao garoto que logo sofreu pressão do patrocinador, por não repetir o desempenho de Stewart.


Joey em 2006 na X1 Pro Cup (Foto - Rprodução/Internet)


Em cinco temporadas o carro #20 sempre passou longe do Chase. Ao fim de 2012, ano em que teve uma campanha expressiva na Xfinity Series, quando venceu nove prova em 22 largadas, Logano foi colocado para escanteio pelo patrocinador. A chegada de Matt Kesenth o deixou sem um carro em tempo integral. A equipe acenava com a possibilidade de colocá-lo na Xfinity Series.


Roger Penske que de bobo não tem nada, não tinha piloto para sua segunda operação - o #22. Penske havia demitido AJ Almendinger e como o seu substituto Sam Hornish não encantava ninguém, resolveu tentar cooptar Logano. Em uma rápida negociação que envolveu o campeão daquela temporada, Brad Keselowski, Logano seguiu para Penske sem resistência da Joe Gibbs.


A parceria foi um sucesso já em seu primeiro ano. Oitavo lugar no campeonato, Logano se classificou para o Chase superando Keselowski, além de conquistar uma vitória em Michigan. No ano seguinte Joey venceu cinco provas terminando em quarto lugar, chegando a ser um dos grandes favoritos ao título, mas problemas na Final em Homestead tiraram suas chances.


Não existem mais dúvidas se Logano está maduro. Mesmo perdendo a cabeça em momentos decisivos, o jovem mostra todos os requisitos para estar no grupo de elite da categoria.


Essa história é apenas mais um caso em que o faro de Roger Penske mostrou sua eficácia. Assim como anos atrás, ele havia "roubado" Keselowski da Hendrick, Penske se aproveitou da falha da Joe Gibbs Racing para ter um piloto vencedor.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Prévia da Nascar Xfinity Series 2015


Vitória de Chase Elliott em Darlington  (Foto: Reprodução/Internet)


A Nascar Xfinity Series chega ao ano de 2015 com várias novidades. A primeira é o novo patrocinador oficial, após sete temporadas com a Nationwide Insurance, agora a segunda mais importante categoria da Nascar é patrocinada pela Xfinity, empresa do grupo Concast.


O atual campeão Chase Elliott vai em busca do bicampeonato. O seu chefe de mecânicos no ano passado, Greg Ives foi para Sprint Cup trabalhar com Dale Earnhardt Jr. Para o seu lugar, o veterano Ernie Cope vai ter a missão de levar o time ao campeonato. O companheiro de Chase, Regan Smith foi  vice em 2014 volta no #7. Mesmo superado por Chase, Smith não teve um ano ruim. 

A Penske volta novamente com apenas uma operação, o #22, que será dividido por Joey Logano, Brad Keselowski e Ryan Blaney. O objetivo é garantir o terceiro titulo consecutivo no campeonato de proprietários.

Na Roush duas novidades vindas da equipe de Joe Gibbs. Elliott Sadler, segundo colocado no campeonato em 2011 e 2012 e Bubba Wallace, terceiro colocado na Truck Series em 2014, são as novidades. Wallace não tem patrocínio garantido para toda temporada. Já Sadler tem um ano decisivo, sendo a quinta temporada desde que volta a série. Chris Buescher, único piloto da equipe com vitórias no ano passado ficou em segundo plano, mas tem toda condição de superar os seus rivais. Ryan Reed deve melhorar em relação à temporada anterior.

A Richard Petty Motorsports deixou mais uma vez os seus "pilotos de desenvolvimento" de lado, optando por seguir com o dinheiro de Dakoda Amrstrong. Segundo o comentarista da Fox Sports 1, Kenny Wallace, o carro #98 da Biagi, equipe que teve Corey Lajoie em algumas provas do ano passado, vai optar pela experiência de Aric Almirola e Sam Hornish, em pelo menos 18 eventos.

A Joe Gibbs Racing volta com três operações. Daniel Suárez substitui Sadler, além de trazer o icônico #18. O mexicano vai brigar pelo prêmio de estreante do ano. Nos outros dois carros, Erik Jones e Matt Kenseth vão dividir o #20 e Kyle Busch vai tentar conquistar o primeiro título de proprietários para equipe. Ele vai estar em ação em pelo menos 25 provas. Justin Boston, seu novo pupilo na Truck é o responsável pelo restante do calendário.

A RAB Racing fechou o carro #99, não competindo em tempo integral. Na primeira prova em Daytona, Justin Marks vai utilizar os pontos da operação no #29. O time ainda não divulgou seus planos. Outras duas equipes da Toyota merecem destaque - A JGL, até o ano passado competia com Dodges, agora tem EricMcClure ex Tristar e JJ Yeley. Mike Wallace está escalado para Daytona. Já a Tristar vai estar apostando na juventude de Cale Conley e Blake Koch.

A RCR volta com três operações em tempo integral. Ty Dillon vai liderar a equipe novamente. Brendan Gaughan venceu duas provas em 2014. Já Brian Scott, é um dos mais rápidos da categoria, mas o azar evitou sua primeira vitória. O carro #33 vai estar em mãos de Austin Dillon, Brandon Jones e Paul Menard.

Fim da Turner Motorsports - Equipe que chegou a ser a melhor da série, com exceção aos times da Sprint Cup, teve o seu fim. Harry Scott ficou com o espólio e se associou a Chip Ganassi. A nova organização vai ter apenas um carro em tempo integral, o #42. Kyle Larson e Brannan Poole vão dividir o carro. Dylan Kwasniewski ficou sem patrocínio, mas deve fazer algumas largadas.

Um outro time Chevrolet que merece lembrança é a JD Motorsports. Landon Cassil, Ross Chastain e Harrison Rhodes são os pilotos da equipe, com destaque para os dois primeiros.

A prova de abertura do campeonato acontece logo mais às 18 e 30 no horário de Brasília.

Prévia da temporada 2015 da Truck Series




A Truck Series chega ao seu 21º campeonato vivendo uma nova era. Antes uma série destinada aos veteranos, hoje é a principal porta de entrada de jovens pilotos na Nascar. Mesmo assim, quem vem dando as cartas é o piloto que há mais tempo compete em tempo integral na categoria, Matt Crafton,  desde 2001, sempre pela ThorSport (exceção de 2004 quando correu pela equipe de Kevin Harvick).


Erik Jones, a bola da vez? - Para por fim a este domínio, a equipe de Kyle Busch (KBM) efetivou Erik Jones como piloto titular. Com quatro vitórias em 17 largadas, Jones tem números que podem desafiar o domínio de Crafton. Após a saída de Bubba Wallace, o garoto passou a ser o principal nome do programa de desenvolvimento da Joe Gibbs. Outro piloto que estreia pela equipe é Justin Boston, postulante ao prêmio de estreante do ano.


Timothy Perters e Johnny Sauter têm situações semelhantes. Pilotos de talento inquestionável, mas que nunca chegaram à última etapa com chances de reais de título. 


Campeão de volta  - Na equipe com equipamento Chevrolet, a grande novidade é o retorno do campeão de 2012, James Buescher, após um ano complicado na Xfinity Series. O ex-companheiro de Nelsinho Piquet e Miguel Paludo, não tem um acordo para correr toda temporada, mas de qualquer forma é um reforço para NTS. Daniel Hemric, piloto conceituado em provas regionais é a aposta da equipe. Hemtic também disputa o prêmio de estreante do ano. Na GSM, a novidade é a parceria com os irmãos Dillon. Austin e Ty vão disputar eventos pela equipe ajudando no desenvolvimento do equipamento ECR. Spencer Gallagher, filho de um dos sócios, surpreendeu no ano passado vai estar no truck #23 em tempo integral.


Dale Jr na Truck Series? - Outra novidade é a equipe de Dale Earnhardt Jr. A Jr Motorsports vai ter um truck para Cole Custer, mais jovem vencedor da história das três principais divisões da Nascar. Custer tem dez eventos programados. Dale acenou com a possibilidade de participar de alguns eventos, mas tudo ainda não passa de especulação e vontade.


Azarão - É inegável que a equipe que mais evoluiu nos últimos anos foi à equipe de Brad Keselowski (BKR). Após anos com Ryan Blaney, chegou hora de Tyler Reddick ter a responsabilidade de ser o piloto principal da equipe. O jovem começou mal em 2014, mas evoluiu, conseguindo pole-positions terminando muito bem o ano.


Fim do domínio dos pilotos da Sprint Cup? - Kyle Busch só vai participar de quatro eventos durante a temporada 2015. Brad Keselowski e Joey Logano vão continuar dividindo o segundo truck da BKR. No final do mês  passado, Kyle e Drad os dois proprietários disseram em matéria do site Popular Speed que suas equipes tiveram prejuízo, e que se eles não fossem para pista, o rombo teria sido maior. Isso denota uma grave falha do modelo de negócio da categoria. Mesmo com o sucesso de audiência após a mudança de canal, o investimento das equipes e patrocinadores não tem dado retorno.

A categoria passou por mudanças no pacote de técnico no fim de 2013, somado ao fim de algumas equipes por motivos diversos, fez com que o grid nem chegasse aos 30 carros em alguns fins de semana. Para resolver isso, a Nascar fez mais uma mudança no pacote técnico a fim de abater o preço dos motores, principalmente em pistas uma milha e meia. Outra medita adotada foi diminuir o numero de inscritos (36 para 32). Outro fator foi à diminuição da idade mínima para disputar uma prova em pistas com menos de uma milha. Encorajou patrocinadores a investir em jovens pilotos em eventos selecionados, em vez de investir em um veterano que dispute um título. Brandon Jones é um exemplo: A Rheem prefere investir em sua carreira, a bancar uma operação que brigue pelo campeonato.

Mais um ano sem brasileiros - Três anos atrás a prova inaugural contava com a primeira fila 100% brasileira. Miguel Paludo na pole e Nelsinho Piquet em segundo. Naquele ano, Nelsinho foi um dos melhores pilotos da categoria, vencendo provas e se destacando. Paludo também fez uma boa temporada, sempre consistente. No ano seguinte, Nelsinho subiu levando esperanças para Xfenity e Paludo continuou na Truck. Infelizmente a história dos dois na Nascar não teve sequência por falta de patrocínio. Em janeiro, Piquet declarou ao site Motorsports.com, que pretendia voltar à categoria, mas que não tinha nada certo. Já Miguel Paludo continua vivendo nos Estados Unidos. O mexicano German Guiroga passa por uma situação semelhante à de Miguel. Logo quando estava no seu melhor momento, terminou sem patrocínio.


Olho neles - Gray Gaulding, John Hunter Nemecheck e Cole Custer. Alguns dos jovens pilotos que devem complicar a vida dos regulares. Nemecheck não vai competir à temporada completa por só fazer 18 anos depois da prova do Kansas. Ele já despertou admiração de gente como Dale Earnhardt Jr. 






quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Guia da Sprint Cup 2015 - Parte 8 - Premium Motorsports, Leavine Family e Go Green




Pelo segundo ano a equipe vai contar com equipamento Penske. O time tem pelo menos 20 provas programadas para o #95, que terá mais uma vez, o competente Michael McDowell ao volante.

Para 2015, a equipe conseguiu bons patrocinadores, que podem até viabilizar mais corridas durante a temporada.


(Foto:Reprodução/Internet)

Michael McDowell
Crew Chief: Wally Rogers
Patrocinadores: Thrivent Financial


Após anos competindo em equipes start and park, Dowell mostrou que pode ser competitivo, conseguindo, inclusive, um top 10 em Daytona, além de levar o #95 ao top 20 durante as provas.

O objetivo do time é andar no top 15 regularmente, pavimentado uma evolução sustentável.









O veterano dono de equipe, Jay Robinson parece ter encontrado um caminho. Após várias idas e vindas,  fechou um acordo com Joe Nemecheck, aonde adquiriu os pontos do carro #66 da MWR. Durante o ano, vários pilotos se revezaram, até que a parceria fosse desfeita.

No inicio de 2015, vieram os rumores de que le iria adquirir os pontos do #36 da TBR. O que ninguém pensava, era o fato de Brendan Gaughan estar envolvido. A principio a Premium vai contar com duas operações em tempo integral, um Toyota e um Chevy/RCR.

#62 Brian Scott Daytona 500
Brendan Gaughan
Crew Chief: Zach McGowan
Patrocinadores:
South Point
Shore Lodge

Os dois pilotos da RCR na XFS vão competir pela Premium. Brian Scott, listado para correr em uma quinta operação da RCR, foi transferido para Premium e deve fazer mais algumas provas em times com aliança RCR.

Gaughan volta a competir na Sprint Cup após muito tempo. O objetivo é andar no top 30. Não se sabe o nível do equipamento que terá a disposição.


#66 Mike Wallace/Outros 
Crew Chief:
Patrocindores:







Revezou vários pilotos durante 2015. Para essa temporada, o time resolveu apostar em pilotos experientes. O campeão da Sprint Cup de 2000, Bobby Labonte, vai dividir o Ford Fusion #32 com Mike Bliss. Nos road courses, Boris Said será o piloto.


#32 Bobby Labonte
Mike Bliss
Boris Said
Patrocinadores
C&J Energy Services

Entry List para Daytona 500 2015

Inscritos para Daytona 500 - Prova 1 de 36 da Nascar Sprint Cup Series 2015.

No próximo domingo (15), será realizado o qualify que determina a primeira fila da Daytona 500. As outras 41 posições e os sete eliminados, vão ser conhecidos na noite do dia 19, após os Budweiser Duels.



* (º --> posição no cmapeonato de proprietários de 2014)
(PC --> Vaga para ex-campeão)

#1 Jamie McMurray - Chip Ganassi Racing 18º
#2 Brad Keselowski - Penske PC3 5º
#3 Austin Dillon - Richard Childress Racing 20º
#4 Kevin Harvick - Stewart-HaasRacing PC1 1º
#5 Kasey Kahne - Hendrick Motorsports 15º
#6 Trevor Bayne - Roush-Fenway Racing  8º
#7 Alex Bowman - Tommy Baldwin Racing 33º
#9 Sam Hornish, Jr - Richard Petty Motorsports 23º
#10 Danica Patrick - Stewart-Haas Racing 28º
#11 Denny Hamlin - Joe Gibbs Racing 3º 
#13 Casey Mears - Germain Racing 26º
#14 Tony Stewart - Stewart-Haas Racing PC4 25º
#15 Clint Bowyer - MWR 19º
#16 Greg Biffle - Roush-Fenway Racing 14º
#17 Ricky Stenhouse Jr - Roush-Fenway Racing 27º
#18 Kyle Busch - Joe Gibbs Racing 10º
#19 Carl Edwards - Joe Gibbs Racing 56º
#20 Matt Kenseth - Joe Gibbs Racing PC6 7º
#21 Ryan Blaney - Wood Bros. Racing 43º
#22 Joey Logano - Penske 4º
#23 JJ Yeley - BK Racing 36º
#24 Jeff Gordon - Hendrick Motorsports PC7 6º
#26 Jeb Burton - BK Racing 31º
#27 Paul Menard - Richard Childress Racing 21º
#29 Justin Marks - RAB Racing 53º
#30 Ron Hornaday Jr - The Motorsports Group 56º
#31 Ryan Newman - Richard Childress Racing 2º
#32 Bobby Labonte - Go FAS Racing PC8 38º
#33 Ty Dillon - Circle Sport 40º
#34 David Ragan Front - Row Motorsports 32º
#35 Cole Whitt Front - Row Motorsports 48º
#38 David Gilliland - Front Row Motorsports 30º
#40 Landon Cassill - Hillman Racing/Circle Sport 34º
#41 Kurt Busch  -Stewart-Haas Racing PC5 14º
#42 Kyle Larson - Chip Ganassi Racing 17º
#43 Aric Almirola - Richard Petty Motorsports 16º
#44 Reed Sorenson - Team Xtreme Racing 44º
#46 Michael Annett - HScott Motorsports 49º
#47 AJ Allmendinger - JTG-Daugherty Racing 13º
#48 Jimmie Johnson - Hendrick Motorsports PC2 11º
#51 Justin Allgaier - HScott Motorsports 29º
#55 Michael Waltrip - MWR 22º
#62 Brian Scott - Premium Motorsports/RCR 35º
#66 Mike Wallace - Premium Motorsports 39º
#78 Martin Truex Jr - Furniture Row 24º
#83 Johnny Sauter - BK Racing 41º
#87 Joe Nemecheck - NEMCO 50º
#88 Dale Earnhardt Jr - Hendrick Motorsports 5º
#95 Michael McDowell - Leavine Family Racing 43º
#98 Josh Wise - Phil Parsons Racing 37º

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Guia da Sprint Cup 2015 - Parte 7 - NEMCO, BK Racing, PPR e Xtreme Racing





No inicio de 2014, a equipe de Ron Devine resolveu inovar contratando dois jovens pilotos, até então desempregados. Ryan Truex e Alex Bowman. Foi uma decisão arriscada, pois ambos não tinham lá grande experiência.  Durante a temporada várias mudanças aconteceram como a inclusão de uma terceira operação em tempo integral e a saída de Truex após péssimos resultados. Cole Whitt entrou no time, logo depois da sua equipe falir. Whitt foi o grande nome do time, conseguindo andar entre os 20 primeiros, além de se manter próximo dos rivais. O ano de 2015 chega com mais mudanças. A falta de perspectiva no quesito competitividade, fez com que tanto Cole Whitt quanto Alex Bowman, procurasse refugio na concorrência. JJ Yeley retorna, agora no #23.


#23 JJ Yeley
Crew Chief: Joe Williams
Patrocinadores:
Dr. Pepper
Burger King
Números:
11 anos
2 top 5
8 top 10
1 pole

O "ex-apadrinhado" de Tony Stewart sobrevive no mundo da Nascar com o seu primeiro carro em tempo integral em muitos anos. Após vagar como tapa buraco em times start and park, Yeley aproveitou a chance que teve em 2013, quando foi chamado para correr na segunda operação da Tommy Baldwin Racing. Yeley completou o ano, mas foi dispensado. No ano passado não competiu em Daytona, mas tinha um contrato assinado com a XXTreme, nova equipe que debutava. Não se classificou para as provas, mas descolou um carro na Xfinity, aonde levou um Dodge desatualizado ao top 10 em vários eventos.

O bom trabalho na JGL, fez com que fosse chamado para substituir Ryan Truex. Yeley não fez muita coisa, mas ao menos se garantiu para 2015. É uma história interessante, um exemplo de piloto que corre pela profissão, sem precisar gastar, mesmo que tenha equipamentos ruins, está largando semana a semana.

#26 Jeb Burton 
Crew Chief:Patrick Donahue
Burguer King
Dr. Pepper

Um ano e um mês atrás, Jeb era um dos grandes nomes da CWTS, mas uma ação da policia da Flórida, fez com que o seu patrocinador tirasse o pé, deixando o filho de Ward Burton com o pires na mão. Ele ainda foi contratado pela Thor, mas em uma terceira operação, contando com um histórico nada positivo. Depois de muitas dificuldades, o jovem terminou a temporada em oitavo lugar, pouco para quem era prospecto ao titulo. No início do ano, ele perdeu o seu truck para o endinheirado Cameron Hayley. Em apuros, foi salvo pela BK, e agora vai lutar pelo rookie of the year.


#83 Johnny Sauter
Crew Chief: Doug Richert
Patrocinadores:
Dustless Blasting
Dr Pepper
Burguer King
Números:
10 anos
84 largadas
1 top 5
3 top 10

Um dos melhores pilotos da CWTS, Sauter ganha mais uma chance na Sprint Cup, sete anos após sua última temporada em tempo integral. Vai ter a missão de ajudar a equipe no desenvolvimeto do seu equipamento. Vai dividir o carro com Matt Dibenedetto, quando ocorrer conflito com a CWTS.

Sauter em Pocono pela sua atual equipe (Foto/Reprodução/Internet)


#93 Matt Dibenedetto
Crew Chief: ?
Patrocinadores:
Dr Pepper
Burguer King

Tem uma história semelhante a de Yeley. Foi piloto da JGR, não deu certo, voltou até a Kn East, aonde correu para X-Team, na época de propriedade do brasileiro Laerte Zatta. Em 2013, subiu até a Xfinity, aonde competiu por times pequenos, fez start and park até ganhar uma chance no time do Mr Curtis Key. Com a atenção da equipe para Sprint Cup, ficou desempregado. Está 
no lucro. Além de substituir Sauter, deve aparecer em alguns fins de semana na quarta operação da equipe. 




A equipe retorna com o carro #98. Em 2014, a equipe mudou o seu propósito, competindo 100% das corridas, abandonando o start and park. O ponto alto do ano foi o patrocínio da moeda virtual "Dogecoin", o que trouxe a classificação para o All Star race, mostrando a força do público jovem da categoria.

#98 Josh Wise
Crew Chief: Gene Nead
Patrocinadores:
Curb
Números:
6 anos
104 largadas

Wise sempre foi um batalhador. A classificação para o All-Star foi o ponto alto de sua carreira. Agora a missão é diferente - levar a equipe ao próximo degrau, brigando pelo top-30. A equipe não possui aliança técnica, o que dificulta tais pretensões, sendo um time "ao modo antigo".






A equipe apareceu em 8 eventos com JJ Yeley e Timmy Hill. Mesmo comprando os pontos da Swan Racing, o time não conseguiu seguir competindo em tempo integral. Para 2014, Reed Sorenson foi o escolhido para tentar levar a equipe ao grid da Daytona 500.

#44 Reed Sorenson
Crew Chief: Peter Sospenzo
Golden Corral
Números:
10 anos
225 largadas
5 top 5
15 top 10

Perdeu seu carro na TBR e tenta se refugiar em uma nova casa. Seu destino é uma incógnita. Se levar o #44 ao grid da Daytona 500, já terá feito um grande trabalho.



Joe "Front Row" Nemecheck está concentrando forças na operação da Truck Series, aonde o seu filho compete. Declarou na última semana que o time trabalha com a possibilidade de competir em provas selecionadas, mas para isso teria que fabricar novo equipamento, já que os carros da equipe foram vendidos. Em 2014, a NEMCO se uniu a Ventures, hoje Premium Motorsports, aonde Nemecheck fez provas no Camry #66. Na Xfiniity, o #87, foi operado pela Rick Ware.


ARCA começa nesse sábado em Daytona


Justin Boston (#25) e Jeb Burton(#13) (Foto:Reprodução/Internet)

A temporada 2015 da ARCA Racing Series Presented by Menards começa neste sábado (14), antes do Sprint Unlimited. A categoria promovida pelo Automobile Racing Club of America, sendo  uma das divisões mais importantes do stock car americano, tendo a grande maioria de suas provas no meio-oeste dos EUA. A categoria revelou grandes nomes para as principais divisões da Nascar - nomes como Benny Parsons (campeão em 1969), Kyle Busch, Ken Schrader, Joey Logano e Chris Buescher, são alguns do casos de sucesso.


Vão ser disputadas 20 provas, começando pela Lucas Oil 200, prova que abre a temporada. 51 carros foram inscritos para 43 vagas. O primiero treino acontece na tarde de quinta-feira (12).


Destaques - Entre os pilotos regulares, Grand Enfinger tenta repetir o feito de 2014.  Ano especial para o piloto, que mesmo sem ter a temporada completa garantida, brigou pelo título até o final.  O atual campeão, Mason Mitchell não divulgou se vai competir em tempo integral, mesmo assim, vai estar na prova de abertura. Austin Wayne Self, ex-Cunningham, reforça o time. Tom Hessert volta no #77, vencedor da prova de Talladega em 2014, também sonha com o primeiro titulo.

Um dos grandes nomes de 2014, Grand Enfinger tenta seu primeiro título (Foto:Reprodução/Internet)

Dinossauros - Bobby Gerhart em Frank Kimmel tem histórias diferentes - enquanto Gerhart tem oito das suas nove vitórias em Daytona, o decacampeão, Frank Kimmel nunca venceu a prova de abertura. Kimmel agora está na Venturini, e vai competir apenas em 10 provas no Toyota Camry #25, dividindo o carro com Brandon Jones. A situação da lenda da ARCA, é mais uma da situação atual de patrocinadores, que preferem investir no programa de jovens pilotos, deixando veteranos regulares em segundo plano.  A outra novidade, é o retorno de Bobby Hamilton Jr, filho de Bobby Hamilton, campeão da CWTS e vencedor de corridas na Sprint Cup.


Estreantes - A prova do próximo sábado serve como pré-requisito para jovens pilotos ficarem elegíveis a competir em super speedways.  Daniel Hemric e Daniel Suárez vão fazer a prova como treino para seus compromissos na semana que vem.


Texto:Hélio Lima / @helio_lima42

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Guia da Sprint Cup 2015 - Parte 6 - RCR, JTG, Germain, Furniture Row e Hillman/Circle Sport





2014 foi um bom ano para RCR. A equipe se reestruturou, além de renovar seus pilotos. Austin Dillon e Ryan Newman substituíram Kevin Harvick e Jeff Burton. Os prognósticos nada positivos, no final das contas, não se concretizaram. A equipe não venceu nenhuma corrida, mas teve um carro na grande final. No lado dos negócios, a RCR colhe sucesso. Pelo segundo ano consecutivo, um time satélite foi ao Chase. A expectativa é que a equipe continue evoluindo, rumo ao topo da série.


#3 Austin Dillon
Crew Chief: Gil Martin
Patrocinadores:
Dow Chemical
Cheerios
Bass Pro Shops
American Ethanol
4 anos
1 top 5
4 top 10
1 pole


O neto de Richard Chilldres fez um bom ano de estreia, espantando toda desconfiança que pairava. O desempenho de Kyle Larson colocou Austin em segundo plano. A pole em Daytona foi o ponto alto no ano. A consistência durante as provas, sempre terminando no top 20, fez com que o jovem estivesse na zona de classificação durante a temporada regular. Deve melhorar o seu desempenho, andando regularmente entre os 10 primeiros semana a semana.


#27 Paul Menard
Crew Chief: Justin Alexander
Patrocinadores:
Menard's
11 anos
291 largadas
1 vitória
15 top 5
47 top 10
1 pole

Teve como ponto alto a vitória em Michigan pela XFinity. No mais, teve um ano modesto. Em 2005, chega para sua quinta temporada na equipe de Richard Childress. Uma classificação para o Chase é algo ao seu alcance, mas não deve ser um dos fatores do campeonato. Justin Alexander será o seu parceiro, com o objetivo de melhorar o desempenho do time #27.

Vice em 2014, Newman é o lider da equipe (Foto:Reprodução/Internet)

#31 Ryan Newman
Crew Chief: Luke Lambert
Patrocinadores:
Caterpillar 23 provas
Quicken Loans
WIX Filters
Kwikset
Grainger
15 anos
476 largadas
17 vitórias
98 top 5
200 top 10
51 poles

Nem o torcedor mais fanático de Newman acreditaria que o "Rocket Man" iria brigar pelo titulo até a última curva da temporada. Em uma campanha "Cratoniana", Newman não encheu os olhos de ninguém durante o ano, se classificando por pontos, superando gente como Kyle Larson, que tinha resultados muito melhores, mas que havia sofrido abandonos.


No Chase, Newman e sua equipe, fizeram um trabalho de formiguinha, aproveitando os erros dos favoritos. Tal campanha fez com que chegasse em Phoenix com chances reais. Na última volta da prova deciciva do terceiro round, Newman não teve dúvidas e mandou Larson para o muro, assim, ganhou a posição, e fez o milagre delevar um carro da RCR à final.


Em Homestead foi sobrevivendo, quando nas últimas voltas, por pouco não surpreendeu Kevin Harvick. Após essa campanha, o veterano se colocou novamente no grupo de elite da categoria, e agora espera continuar o trabalho com Luke Lambert, levando a RCR ao topo da categoria.







2014 começou com novidades - AJ Almendinger e a alinaça com a RCR, após anos correndo com toyotas. E a nova fórmula deu certo. O time voltou a andar entre os 20 primeiros semana a semana. A chave de ouro foi a vitória em Watkins Glen, primeira da equipe, que já havia passado perto do victory lane com Marcos Ambrose.


#47 A.J Almendinger
Crew Chief: Brian Burns
Patrocinadores:
Kingsford Charcoal/Clorox
Bush's Baked Beans
Scott Products
Charter Communications
Southeastern Mills / Hungry Jack
House-Autry Mills
9 anos
227 largadas
1 vitória
7 top 5
35 top 10
2 poles


(Foto:Reprodução/Internet)

Após ter perder a grande chance de sua vida na Penske, Almedinger conseguiu dar mais uma volta por cima em sua vida. Não batasse se recuperar do fracasso na Red Bull, Dinger superou o doping, e hoje está sólido na categoria.

Com a volta de Marcos Ambrose para Australia, AJ Almedinger passa a ser o piloto "mais temido" nos Road Courses da Sprint Cup.

O equipamento RCR se mostrou competitivo, e mais uma classificação para o Chase é o objetivo da equipe para 2015.




Ano muito dificil para organização de Denver. Martin Truex demorou para ser integrar com o time, conquistando bons resultados comente no segundo semestre, ficando longe do Chase. A equipe retorna com um carro tempo integral.


(Foto:Reprodução/Internet)


#78 Martin Truex Jr
Crew Chief: Cole Pearn
Patrocinadores:
Furniture Row
11 anos
333 largadas
2 vitórias
32 top 5
95 top 10
7 poles


Após perder o seu carro na MWR, Truex Jr, demorou para se encontrar na nova equipe. Sua grande chance é reincontrar a consistencia dos tempos de MWR. Os Rouad Courses são a grande chance de vitória, lembrando que o bicampeão da Xfinity venceu em Sonoma recentemente.






A evolução de 2013 continuou em 2014, agora correndo com equipamento RCR. A classificação recente de times com a mesma aliança, é um ponto animador para equipe.


#13 Casey Mears
Crew Chief: Bootie Barker
Patrocinadores:
Geico
416 largadas
1 vitória
13 top 5
50 top 10
3 poles

Após ser chutado da RCR anos atrás, Mears deu a volta por cima, e hoje vive um bom momento em sua carreira em uma das equipes que mais evoluiu nos últimos anos. 
O 26º lugar de 2014 teve três top 10, terminando na frente de carros mais fortes. O objetivo é terminar entre os 20 nos pontos, além de tentar vencer uma corrida, fato que colocaria a equipe no Chase.





As duas equipes trabalham juntas, dividindo equipamentos e infra-estrutura. Ambas utilizam equipamento RCR.

A Hillman apareceu bem com Landon Cassill em vários fins de semana, com destaque para prova de outubro em Talladega, quando Cassill conquistou um milagroso quarto lugar. No mesmo fim de semana, a Circle Sport conquistou um top 10 com Travis Kvapil. Em abril na mesma pista, Brian Scott levou o time para pole-position. Vários pilotos vão se revezar no #33, já no #40, Cassill vai militar por mais um ano.


#33 Ty Dillon, Travis Kvapil
Crew Chief: Vários
Patrocinadores:
Cheerios/Kroger 
Yuengling Beer


O carro será dividido por vários pilotos, incluindo Ty Dillon. Travis Kvapil já confirmou participação em provas selecionadas. Outro veterano que pode aparecer é David Stremme.


#40 Landon Cassill
Crew Chief: M. Hillman
Patrocinadores:
CNC
Snap Fitness
5 anos
151 largadas
1 top 5
1 top 10


(Foto:Reprodução/Internet)

O ex-piloto de desenvolvimento da Hendrick ganhou muito respeito na garagem da Nascar, após o ano de 2014. Tanto na Xfinity, quanto na Sprint Cup, Cassill conquistou vários top 30 no inicio da temporada. O ponto alto foi em Talladega, quando sozinho, superou os rivais que se recusavam a trabalhar junto, conquistando um milagroso top 4.